sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Almério

Por que a vida continua

Hoje pela manhã o céu ficou rubro o sol tão costumeiro não apareceu, ficou lá distante. Fiquei ali, perdido em meio a uma briza fria que entrava na varanda a imaginar a vida sem o calor e brilho necessário daquela luz. Fiquei um tempo sem rumo Imaginando a vida sem ele, foi quando, quase num susto, um beija flor cruzou meu olhar, ele estava Apressado indo em direção a um conjunto de flores que havia brotado na noite anterior. Eu, ali parado olhando, e foi chegando abelhas, besouros parecia uma festa no cortejo das flores. Percebi, que mesmo com a ausência do sol, podemos perceber seu calor, sua influência na vida, mesmo com sua distancia, podemos compreender a magnitude de seu poder e sua presença vivida na continuidade de nossas vidas. Alonguei meu olhar e compreendi que mesmo entre as nuvens ele, o sol continua em vida.

Alberto Damit

Homem Aranha

Homem aranha.



Inquietudes


De fato fomos tantos que de mesmo
e em poucos e aos bucados fizemos bastante.
Em cada movimento ao vento lancavamos sonhos
puris de joviais desejos descalsos e de verdades
que so mais tarde encontramos ouvidos.
Fomos metades de cada um, lança perfeita
Que de mira e espreita atinge sem nunca sangrar
Somos metades de uma indivisível setença
Que somente dença se une pra nunca separar.



Para Aquitê

Vida de olhos e bocas

Pois bem!
Desde que me compreendi, percebia essa necessidade voraz de contar estórias, dezenhava, pintava, interpretava tudo tinha um fim, contar estórias. Aos poucos fui focando tudo em cima de uma reprentatividade; o teatro então foi eleito; através dele conto e vejo. Comecei a sentir a necessidade de mostrar (ou falar) sobre meus olheiros, pessoas que ao longo desta vida me inspirarão em meus devaneios. Este livcro é sobre eles.